Projetos
A lida profissional forjou a líder que se comunica com facilidade com sua equipe, com os clientes e parceiros, com os fornecedores da Costa Verde. Um bom jeito de descobrir isso é acompanhando o trabalho que Ana realiza na cidade ao longo dos anos, sempre com eixo central na gastronomia mas atuando em temas da cultura, história e sustentabilidade.
A partir de projetos de cunho social encabeçados pela nossa chef é possível entender por que o Restaurante Banana da Terra é o anfitrião do Centro Histórico e acolhido pela comunidade.
Ana é autora do livro “Culinária Caiçara” (2007) que reúne receitas locais.
Entre 2003 e 2018, organizou 10 edições da “Folia Gastronômica”, evento que reuniu, em Paraty, chefs de todo o Brasil; além de qualificar e iluminar a gastronomia local.
Foi criadora da “Escola de Comer”, projeto que revolucionou a merenda de Paraty e tornou-se referência nacional – venceu, inclusive, o Prêmio de Responsabilidade Social da revista Prazeres da Mesa, em 2018.
Idealizou o projeto “Mapa do Gosto”, ação social, cultural e turística que possibilitou o levantamento dos produtos e produtores locais e os conectou aos empresários e chefs de Paraty.
Em 2019, Ana participou da primeira edição do programa “Mestre do Sabor”, da Rede Globo, aventura divertida e marcante que a revelou a novos públicos. Também é embaixadora do projeto “Eu Reciclo”, que incentiva a separação de resíduos recicláveis nos restaurantes e bares da cidade.
Coordena o projeto “Mulheres da Costeira”, que tem como meta capacitar e formar mulheres em diversas áreas e criar uma potente rede de empreendedoras locais.
Em 2024 Ana criou o “Instituto Paratiano de Gastronomia” que tem como objetivo atuar pela gastronomia, economia e sustentabilidade, uma entidade para fortalecer aos títulos de Patrimônio Mundial de Sítio Misto e de Cidade Criativa pela Gastronomia.
O primeiro projeto do Instituto são as “Caravanas Paratianas”, que reuniu diversos empresários locais para viabilizar a vinda de cerca de 20 jornalistas e 20 chefs de cozinha para estarem em Paraty e conhecerem a cultura alimentar local. E também a gravação de uma série de Podcasts chamada “Matrizes Gastronômicas”, já disponível no YouTube.
E a produção do registro multimídia, “Eu sou do Peixe, da Banana e da Farinha”, que é uma mistura de livro impresso, making off e receitas virtuais e tem como tema a cultura alimentar de Paraty e se desdobra a partir de pessoas, lugares e profissões. Esse último trabalho em execução e com previsão de lançamento para os próximos meses.
Cultura e sustentabilidade
Comparar o Banana da Terra com o eixo de uma grande roda gigante pode parecer distante da realidade de um restaurante mas foi a partir do Banana que não só nasceram outros negócios do grupo como também são feitas diversas conexões com a cidade, que promovem a cultura e a sustentabilidade do território.
É o caso da Folia Gastronômica e de projetos como a Escola de Comer, Mapa do Gosto, Mulheres da Costeira, Eu Reciclo, Podcast Matrizes da Gastronomia, Caravanas Paratianas e Instituto Paratiano – veja mais sobre esses projetos na história da chef.
São ações como essas que nasceram dentro do restaurante que movimentam essa roda, composta por moradores, visitantes, colaboradores, parceiros e que gira entorno desse território que para nós é sagrado e nos traz a responsabilidade de preservar ao mesmo tempo em que movemos a economia de forma sustentável e responsável.
Talvez seja essa conexão que faça do Banana da Terra esse misto de tradição e contemporaneidade. São décadas de história plantada, colhida e acolhida nessa cidade reconhecida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), como Patrimônio Mundial e também como Cidade Criativa da Gastronomia pela UNESCO.
